Queens of the Stone Age e Foo Fighters lavaram a alma roqueira na Pedreira

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Cada uma à sua maneira, as duas bandas norte-americanas divertiram as quase 20 mil pessoas que estiveram na Pedreira Paulo Leminski na última sexta (2) por mais de quatro horas

Uma noite para lavar a alma de quem gosta de rock n’ roll. Assim foram os shows da turnê conjunta do Queens of the Stone Age com o Foo Fighters sexta-feira (2), na Pedreira Paulo Leminski, com abertura boa banda paulistana Ego Kill Talent. O quinteto liderado pelo vocalista Jonathan Corrêa (ex-Reação em Cadeia), no qual os demais integrantes se revezam nos instrumentos, fez um show enxuto e competente na tarefa de aquecer as quase 20 mil pessoas que esperavam pelas duas bandas norte-americanas.

Segunda atração da noite, o Queens of the Stone Age subiu ao palco adiantado – às 19h25 – e foi direto ao ponto: durante uma hora e meia, apresentou 17 músicas pinçadas de seis dos seus sete álbuns (só faltou o de estreia, de 1998, que leva o nome da banda). Mesmo não sendo de muitas palavras, o líder Josh Homme elogiou a noite e o público curitibano, dizendo ser melhor que o do Rio de Janeiro. Musicalmente o show foi impecável, a qualidade do som fez a Pedreira mergulhar no stoner rock cru e denso do QotSA. E Homme também foi feliz na escolha do repertório, ao deixar petardos como “Little Sister”, “No One Knows” e “Go with the Flow” para a parte final do show.

O que deixou a galera no clima ideal para receber o Foo Fighters, que entrou pontualmente às 21h30 e “quebrou tudo” na Pedreira. Do momento em que Dave Grohl apareceu correndo para saudar o público até deixar definitivamente o palco, quase três horas depois, o Foo Fighters proporcionou um grande espetáculo de rock n’ roll. O show é acima de tudo uma grande diversão.

Claro que o principal é a música, e ela estava muito bem representada: a banda tocou alguns dos maiores hits, como “All my Life”, “Learn to Fly”, “My Hero”, “Times Like These”, “Best of You”, “Monkey Wrench” e “Everlong”, apresentou canções do álbum mais recente – Concrete and Gold, lançado no ano passado – (como “Run” e “Dirty Water”) e uma série de covers durante a apresentação da banda (“Billie Jean”, do Michael Jackson; “Blitzkrieg Bop”, do Ramones; “Love of my Life”, do Queen; e uma inacreditável versão de “Jump”, do Van Halen, sobre a base de “Imagine”, do John Lennon. Sem falar na ótima versão de “Under Pressure”, do Queen, executada por Grohl na bateria e pelo baterista Taylor Hawkins no vocal.

Acontece que Dave Grohl também é um excelente frontman. Conquista a plateia assim que pisa no palco, e a mantém na mão o tempo todo. Além de tocar e cantar com a empolgação de um garoto, ele brinca com o público e com os demais integrantes, conversa, faz piadas, caretas e encena uma discussão com o baterista Taylor Hawkins nos bastidores sobre a quantidade de músicas no bis. Em Curitiba também pediu para desligarem a luz do palco para ele poder “ver as estrelas”, e na sequência pediu para o público mostrar as suas estrelas – os celulares –, o que criou um efeito magnífico. Para resumir: foi uma noite iluminada.

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