Coluna da Dindi :: Rafa Salomon

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Ensino bilíngue pode ajudar nas questões mentais dos alunos

Apesar do Brasil ainda estar avançando de forma tímida em relação à fluência no inglês – apenas 5% da população fala o idioma, e somente 1% é fluente, de acordo com pesquisas do British Council – os benefícios de aprender uma segunda língua, especialmente para os mais jovens, são significativos. Mais do que um diferencial acadêmico, o bilinguismo traz impactos profundos no desenvolvimento cognitivo e no bem-estar mental, como explica Vanessa Codecco, head pedagógica do Twice, sistema de ensino bilíngue da Rhyzos Educação.

Vanessa ressalta que o aprendizado de uma segunda língua não se limita à aquisição de um novo idioma, mas também contribui para o desenvolvimento cognitivo e a resiliência mental. “Aprender outro idioma estimula o cérebro a funcionar de forma mais flexível, aumentando a concentração, a capacidade de adaptação a novas situações e a tolerância à frustração, características essenciais para lidar com o estresse e os desafios emocionais do dia a dia”, afirma.

Outro ponto destacado por Vanessa é o impacto positivo na autoestima e confiança dos alunos que se sentem mais competentes, tanto no ambiente escolar quanto em suas interações sociais. Esse aumento de confiança também melhora a capacidade de se expressar, compreender as necessidades dos outros e estabelecer relações mais saudáveis e de apoio.

“Ao promover o bilinguismo nas escolas, também cultivamos um espaço onde as diferenças culturais são respeitadas e celebradas, aumentando o bem-estar mental coletivo. Isso cria um ambiente de confiança, onde os estudantes se sentem seguros para compartilhar suas experiências e pontos de vista”, complementa Vanessa.

Além dos benefícios imediatos, o aprendizado de uma segunda língua pode trazer vantagens a longo prazo. Estudos indicam que o bilinguismo contínuo pode retardar o aparecimento de doenças degenerativas, como demência e Alzheimer, ao manter o cérebro ativo e estimulado.

“O ensino bilíngue vai muito além da aquisição de um novo idioma. Ele melhora a resiliência, a autoestima, as habilidades de comunicação e a adaptabilidade, tornando-se uma ferramenta poderosa para enfrentar os desafios emocionais e cognitivos ao longo da vida. Implementá-lo nas escolas é mais do que uma estratégia educacional, é uma abordagem integral para promover o bem-estar mental e emocional dos alunos”, conclui Vanessa.

Com esses benefícios, fica claro que o ensino bilíngue oferece uma vantagem significativa, não apenas no campo acadêmico, mas também no desenvolvimento pessoal e emocional dos estudantes.

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