Fala Chef – Lucas Coelho

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Ele ingressou na gastronomia pelo mundo dos vinhos, mas foi na cozinha que descobriu sua paixão. À frente do Hai Yo – restaurante oriental badalado no hotel Grand Mercure Curitiba, Lucas Coelho já conquistou diversos prêmios de gastronomia, entre eles o de Menu Especial pelo Bom Gourmet em 2022, Melhor Restaurante de Hotel em 2023 pela Top View e entre os 50 melhores restaurantes do Brasil em 2024 pela revista Exame.

Nesse bate-papo com a Where Curitiba ele fala um pouco mais sobre esse Universo Gastronômico.

 

Where Curitiba – Quando decidiu que gostaria de trabalhar com a gastronomia e por que?

Lucas Coelho– Eu decidi que gostaria de trabalhar com a gastronomia quando fui ajudar em um evento a servir vinho. Nesse dia, pedi para que no evento seguinte, eu pudesse ficar na cozinha. Simplesmente me apaixonei. Desde esse momento, não saí mais, e lá se vão quase dez anos.

 

WC– Qual a sua formação e quais os principais lugares que você já trabalhou?

LC- Sou formado pela academia de alta gastronomia, o Centro Europeu. Passei por poucos lugares até chegar no Hai Yo. Antes eu fazia eventos em um bistrô chamado Carmina, onde era o cozinheiro e depois tive a oportunidade de assumir uma brigada como chef. Dei aula de gastronomia aqui em Curitiba e Região Metropolitana. Após fui para a hotelaria, passei pelo Hotel Quality, Grand Hotel Rayon e, atualmente, estou no Grand Mercure Curitiba.

 

WC- O que mais lhe encanta em um restaurante?

LC- Ver a satisfação dos clientes e assumir os desafios diários de manter a constância e o padrão.

 

WC- Qual ingrediente não pode faltar em uma cozinha?

LC- Não sei se há um ingrediente específico, mas sim profissionais engajados, dispostos a transformar aquilo que tem nas mãos.

 

WC- Qual seu restaurante preferido no mundo? E qual seu preferido no Brasil?

LC- Eu gosto mesmo de comer comida simples, mas existem locais dos quais seriam incríveis de visitar e outros que já visitei. Aqui no Brasil tem o Restaurante Origem, Osli, K.sa, Aizome, Murakami, Banzeiro, Ocyá, Otoshi e por aí vai, a lista é longa! Fora do Brasil, seriam alguns também: White Rabbit, Alínea, Arpège. Difícil seria escolher apenas um.

 

WC- Tem algum chef referência, que admira? Quem?

LC- Tenho sim. Tenho uma profunda admiração pelo André Saburó.

 

WC- Qual prato do dia a dia que você mais gosta?

LC- Gosto de comida simples e bem temperada, o bom arroz com feijão ou um churrasco bem demorado, para dar tempo de por a conversa em dia, não tem nada melhor.

 

WC- E qual prato você mais gosta quando o assunto é sofisticação e requinte?

LC- Gosto daquilo que surpreende, que traz provocação. Um exemplo é a língua de boi que servimos aqui no Hai Yo. É um ingrediente simples, mas muito bem executado.

 

WC- Pra você, o que caracteriza um bom prato?

LC- Um bom prato pra mim precisa ter elementos que tragam complexidade, contraste de texturas e temperaturas, além de trazer notas de umami.

 

WC- Muitos restaurantes e chefes reclamam da falta de mão-de-obra na cena gastronômica. A que você atribui esse problema?

LC- Não diria falta de mão-de-obra, mas sim mão-de-obra qualificada, comprometida e que queira sair do óbvio. Hoje, alguns chefes de cozinha buscam essas características nos profissionais da área. As escolas de gastronomia deveriam formar mais cozinheiros.

 

WC- O chef Lucas Coelho de hoje daria qual dica pro Lucas Coelho de anos atrás, quando começou a trabalhar na gastronomia?

LC- Eu adoro pensar nisso! Eu diria apenas para que eu continuasse trabalhando muito e acreditando no propósito.

 

WC- No menu atual do restaurante Hai Yo, o que os leitores da Where não podem deixar de provar?

LC- Sem dúvidas três pratos icônicos: a Língua de Wagyu, Churrasco Coreano e o Tempurá de Rã.

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