A H2O Films e a Conspiração divulgaram o cartaz oficial e o clipe da personagem Compadecida, interpretada por Taís Araujo, no filme “O Auto da Compadecida 2”. No clipe, o público vai conhecer a música inédita gravada por Maria Bethânia para a trilha sonora do aguardado longa-metragem. Composta por Juliano Holanda, com arranjo e produção musical de João Falcão e Ricco Viana, a canção “Fiadeira” homenageia a padroeira do Brasil e foi lançada em comemoração ao Dia de Nossa Senhora Aparecida. Na história, João Grilo (Matheus Nachtergaele) retorna à mítica cidade de Taperoá depois de 20 anos e reencontra seu grande amigo Chicó (Selton Mello). Ele é recebido com muita festa pelo povo da cidade após a história de sua ressurreição, que envolveu um julgamento no purgatório em que teve como defensora a própria Nossa Senhora, se tornar uma lenda local. Veja clipe.
Humberto Martins interpreta Coronel Ernani, fazendeiro da cidade fictícia de Taperoá, na Paraíba, terra natal de João Grilo (Matheus Nachtergaele) e Chicó (Selton Mello). “Coronel Hernani representa uma elite decadente de fazendeiros do Nordeste. Ele é um cara ruim, ele é mau mesmo”, diverte-se o ator. Na história, o Coronel Ernani tenta se reeleger prefeito da cidade e tem como oponente Arlindo (Eduardo Sterblitch), um vendedor de eletrodomésticos que leva tecnologias sofisticadas para o sertão dos anos de 1950. Contrastantes, os personagens representam o antigo e o moderno, mostrando que só têm em comum a sede pelo poder.
Luis Miranda chega ao elenco de ‘O Auto da Compadecida 2’ para interpretar Antonio do Amor, um típico malandro que recorre à criatividade para conseguir alguns bicos e serviços informais. Quando João Grilo (Matheus Nachtergaele) e Chicó (Selton Mello) precisam de ajuda, Antonio do Amor vai para Taperoá, no interior da Paraíba. Ele usa seu talento de improviso para ajudar os amigos a se livrarem de confusões e, claro, conseguir um trocado por fora. No entanto, o sucesso com as mulheres da cidade pode colocar tudo a perder.
Dono da única rádio da cidade de Taperoá, Arlindo, interpretado por Eduardo Sterblitch é um homem conhecido pela esperteza nos negócio. Ele tentará se aproveitar da ingenuidade de João Grilo (Matheus Nachtergaele) e Chicó (Selton Mello) para conquistar ainda mais poder.
Fabíula Nascimento junta-se ao grande elenco para dar vida a Clarabela. Filha do coronel Ernani (Humberto Martins), ela chega da capital para passar uma temporada em Taperoá. Ao conhecer Chicó (Selton Mello), logo se interessa pelo jeito ingênuo do rapaz, mas terá de lidar com as repressões do pai e com Rosinha (Virgínia Cavendish), que divide a mesma paixão por Chicó. Assim como o primeiro filme, “O Auto da Compadecida 2” também combina tramas de outras peças de Ariano Suassuna. A personagem de Fabíula Nascimento é uma criação da obra “A Farsa da Boa Preguiça”, escrita por Ariano em 1960. Apaixonada por artes plásticas, poesia e atuação, Clarabela desfez o noivado para dedicar-se ao autoconhecimento e sonha em estudar existencialismo. No entanto, a personagem também vive a hipocrisia da elite coronelista do local ao lado do pai.
Virgínia Cavendish retorna como Rosinha em “O Auto da Compadecida 2”. Vinte anos depois, a personagem volta a Taperoá como uma mulher independente e moderna. O público vai presenciar o aguardado reencontro entre Chicó (Selton Mello) e sua amada Rosinha, que chega à cidade dirigindo um caminhão.
Enrique Diaz retorna como Joaquim Brejeiro. O personagem volta a Taperoá diferente do temido cangaceiro que aterrorizou o sertão paraibano no primeiro longa-metragem. Vinte anos após atirar em João Grilo (Matheus Nachtergaele) e enviá-lo para o purgatório, ele acredita fielmente na história da ressurreição do sertanejo contada por Chicó (Selton Mello). Depois da morte de Severino (Marco Nanini) no primeiro filme, Joaquim tornou-se jagunço do Coronel Ernani (Humberto Martins), prefeito da cidade e dono da maior parte das terras.
O Auto da Compadecida 2 traz de volta a dupla mais querida do cinema brasileiro: João Grilo e Chicó. Matheus Nachtergaele e Selton Mello prometem divertir, emocionar e surpreender o público neste Natal com as novas aventuras de seus icônicos personagens. Dirigido por Flávia Lacerda e Guel Arraes, o filme se passa vinte anos depois da primeira história e mostra a pacata rotina de Chicó (Selton Mello) na mítica cidade de Taperoá, no sertão nordestino. Agora, ele vive da venda de santinhos esculpidos em madeira e conta a história da ressurreição de João Grilo. Seu grande amigo não dá notícias há duas décadas e Chicó acha que ele morreu novamente. Mas eis que João Grilo reaparece vivinho da silva e cheio de planos mirabolantes, que vão virar a cidade de cabeça para baixo.
A amizade de João Grilo e Chicó é o fio condutor da história e Guel Arraes destaca a sintonia dos atores Matheus Nachtergaele e Selton Mello na vida real. “Só existe brilho em uma dupla quando eles são generosos um com o outro. A amizade dos personagens é o grande tema, é o valor maior desse filme”, afirma Guel Arraes, que também assina o roteiro ao lado de João Falcão, com colaboração de Adriana Falcão e de Jorge Furtado.
Rosinha, interpretada por Virginia Cavendish, surge como uma mulher moderna e independente. Já Chicó torna-se o narrador da história. Neste contexto, novos temas foram incorporados na trama, como a “adoração” a celebridades. Em uma sociedade em que todos almejam alguns minutos de fama, João Grilo não fica de fora dessa. “Ele era o cara mais anônimo do Brasil, e agora vira uma celebridade em Taperoá, o que é uma subversão enorme”, aponta Guel.
Na continuação do clássico, novos atores chegam ao elenco. Taís Araujo é a Compadecida, personagem interpretada por Fernanda Montenegro no primeiro filme. Humberto Martins é Coronel Ernani, um fazendeiro influente, que almeja o cargo de prefeito. Eduardo Sterblitch chega como Arlindo, poderoso dono da única rádio da cidade de Taperoá. Conhecido pela esperteza nos negócios, ele tentará se aproveitar da ingenuidade da dupla para conquistar ainda mais poder. Enrique Diaz retorna como Joaquim Brejeiro que, após a morte de Severino (cangaceiro interpretado por Marco Nanini no primeiro filme), encontra trabalho nas terras do Coronel.
Fabíula Nascimento interpreta Clarabela, filha do Coronel Ernani. Ela retorna da capital para passar uma temporada em Taperoá. Apaixonada por artes plásticas e por atuação, Clarabela se interessa pelo jeito simples e ingênuo de Chicó. Outra figura chega da cidade grande para agitar Taperoá: o carioca Antônio do Amor, interpretado por Luis Miranda. Ele recorre à criatividade e ao improviso para conseguir alguns bicos e serviços informais, sempre com muita malandragem.
A ideia de realizar o filme surgiu em 2019. Guel Arraes tinha como objetivo apresentar personagens com ambições e dilemas com que o público pudesse se identificar hoje. “Nossa missão foi construir uma narrativa coerente com os dias atuais, assim como o livro do primeiro Auto foi para o Brasil dos anos de 1955, quando foi publicado”, afirma.
Autor da peça “O Auto da Compadecida”, o dramaturgo e filósofo Ariano Suassuna (1927-2014) era fã do primeiro filme. Após a autorização entusiasmada da família do autor para realizar a continuação, os roteiristas foram capazes de construir uma nova história inserindo a mesma comicidade crítica utilizada por Ariano no original. Com bom humor, o roteiro expõe as marcas de um Brasil que ainda não superou questões sociais profundas, ao mesmo tempo em que apresenta para os heróis nordestinos soluções baseadas na astúcia e na fé.
A trilha sonora original de João Falcão e Ricco Viana é um dos pontos de destaque da nova produção. A Compadecida, interpretada por Taís Araujo, ganhou a canção “Fiadeira”, na voz da icônica Maria Bethânia. No total, serão 19 canções interpretadas por artistas como Juliana Linhares, Marcelo Mimoso, Ana Barroso, Fatel e outros.
A trama de “O Auto da Compadecida 2” se passa em uma Taperoá mítica e a tecnologia chega para dar suporte à escolha artística na criação de um nordeste fantástico. O LED oferece a possibilidade de reconstrução de um Brasil mítico dos anos de 1950. Com cenários de uma paisagem preservada, a atmosfera de fábula prevalece, conferindo ainda mais fidelidade ao universo de Ariano Suassuna.
“Esta é uma Taperoá estilizada para contar uma história descolada do realismo. É como uma cidade do imaginário de Ariano Suassuna”, afirma Flávia. Guel acrescenta: “A gente quis criar uma cidade que não existe mais. O uso do LED vem com uma pesquisa detalhada para reconstruir essa cidade nordestina do Ariano”.
“O Auto da Compadecida 2” tem produção da Conspiração e da H2O Produções. A coprodução é da Claro, com patrocínios master do Instituto Cultural Vale e da Brahma, e patrocínios da Santa Helena, do Itaú Unibanco, TikTok, Nubank, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura e Emiliano, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS. A distribuição é da H2O Films.
SINOPSE
Depois de 20 anos desaparecido, João Grilo retorna à pequena Taperoá para se juntar ao seu velho companheiro Chicó. Acontece que agora ele é recebido como uma celebridade na cidade. Afinal, reza a lenda que havia sido morto por bala de espingarda e ressuscitado após um julgamento que tinha o Diabo como acusador, Nossa Senhora como defensora e o próprio Jesus Cristo como juiz. Disputado como principal cabo eleitoral pelos dois políticos mais poderosos da cidade, ele faz de tudo para finalmente aplicar o golpe que vai lhe render muito dinheiro e, quem sabe, vida mansa – como se fosse possível que ele se aquietasse. Só que nada sai como planejado e ele terá que recorrer à Compadecida novamente.
ELENCO PRINCIPAL
Matheus Nachtergaele (João Grilo)
Selton Mello (Chicó)
Taís Araujo (Compadecida)
Humberto Martins (Coronel Ernani)
Luis Miranda (Antônio do Amor)
Eduardo Sterblitch (Arlindo)
Fabiula Nascimento (Clarabela)
PARTICIPAÇÃO ESPECIAL
Virginia Cavendish (Rosinha)
Enrique Diaz (Joaquim Brejeiro)
FICHA TÉCNICA
Dirigido por Flávia Lacerda e Guel Arraes
Roteiro de Guel Arraes e João Falcão
Colaboração de Roteiro Adriana Falcão e Jorge Furtado
Produzido por Guel Arraes, Edson Pimentel, Pedro Buarque de Hollanda e Sandro Rodrigues
Coproduzido por Renata Brandão e Juliana Capelini
Produtores Executivos Tania Pacheco, Claudio Peralta e Carolina Jabor
Produtores Associados Matheus Nachtergaele e Selton Mello
Coprodutores Executivos: Marcos Penido, Adriana Basbaum
Gerentes Executivas: Fabiana Guzman, Jenifer Marques, Monica Zennaro e Maria Paula Carvalho
Produtora Delegada: Rose Soares
Produtores de Elenco: Alonso Zerbinato
Direção de Fotografia: Gustavo Hadba, ABC
Direção de Arte: Yurika Yamasaki
Figurino: Emilia Duncan
Maquiagem: Rosemary Paiva
Montagem: Fabio Jordão
Diretor de Efeitos Visuais: Claudio Peralta
Som Direto: Gui Algarve
Desenho de Som e Mixagem: João Jabace
Colorista: Pedro Saboya
Trilha Sonora Original: João Falcão e Ricco Vianna
Distribuição: H2O Films
Produção: Conspiração e H2O Produções
Patrocínio Master: Instituto Cultural Vale e Brahma
Patrocínio: Santa Helena, Itaú, TikTok, Nubank, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, Emiliano
Coprodução: Claro
Apoio: RioFilme