Nesse período de isolamento, o serviço de entregas em domicílio ganhou importância nas ruas das principais cidades brasileiras. O serviço de motoboy se tornou essencial, não somente para quem quer abastecer a casa, com compras online, como entrega de vendas online para quem tenta sobreviver ao mercado, ou simplesmente na entrega de documentos das empresas.
Para se adequar a um novo cenário, os motoboys precisaram se adaptar a uma nova rotina, principalmente a de higienização do material de trabalho, como os baús de transporte. Para o motoboy Paulo Sérgio Guimarães, colaborador da Fox Express, e que atua há mais de 17 anos na profissão, o cuidado hoje é redobrado, não somente com a minha saúde como a da pessoa que vamos entregar a encomenda. “Muitos dos nossos clientes adotaram o trabalho home office, e temos a consciência que o nosso trabalho na rua, permite que muitas empresas e pessoas fiquem em casa, com segurança”, explica Paulo. Hoje, nossa rotina, além dos cuidados básicos como lavar as mãos e higienizá-las a cada entrega com álcool gel, fazemos também a lavagem periódica dos baús das motos. “Todos nós que estamos nas ruas recebemos as informações em tempo real de todas as normativas expedidas pelo município e estado, e a nossa comunicação com a central da empresa passou a ser intensa, por conta da nossa própria segurança”, conclui.
“Uma das inseguranças das pessoas no geral em contratar um serviço de entrega em época de coronavírus é a higiene, não apenas do motoboy, como da caixa de entregas conhecidas como bags ou baús”, salienta Luiz Reis, diretor da Fox Express. Nesse sentido, segundo ele, é um dos diferenciais de algumas empresas. “A Fox Express, por exemplo, possui uma sala de descanso para os funcionários e local para higienização de toda equipe e dos utensílios utilizados durante a entrega”, salienta. “Os baús dos nossos entregadores são acoplados nas motos, evitando o contato das mesmas com o chão ou outra superfície, como normalmente nos deparamos ao andar pela cidade”, enaltece.
Segundo Paulo, o suporte que possuem, em relação aos cuidados com a saúde, tais como máscaras, álcool em gel, e espaço adequado para descanso é todo oferecido pela empresa, no caso a Fox Express. “Mas a realidade do mercado não é essa”, comenta. “Muitos conhecidos do mercado de entregas não possuem esse suporte. Muitos estabelecimentos não estão ajudando com os equipamentos de proteção e de higiene, precisando ser adquirido pelo próprio motoboy, que além de preocupar, também complica toda a dinâmica”, explica.
“Como o foco da empresa é muito mais documentos, nossos clientes já são conhecidos, e estão sendo bem receptivos, pois sente segurança no trabalho oferecido devido ao histórico de cuidados que tomamos desde antes da pandemia”, enaltece Paulo.
O diretor da Fox Express, Luiz Reis, afirma que buscam conscientizar cada um dos profissionais a respeito da seriedade desse momento. “Não estamos brincando com esse vírus. Eles precisam saber que é importantíssimo se cuidar e cuidar das outras pessoas. Para isso temos reforçado a importância de lavarem as mãos e manter uma distância de 2 metros das pessoas a cada entrega. Fornecemos álcool gel e máscaras para cada um dos nossos condutores. Nossa comunicação tem sido intensa e na sede temos informativos e as normativas para eles estarem bem atualizados de como se cuidarem e cuidarem do próximo também”, explica.
A coleta dos produtos pela Fox Express já vem embaladas e o maior trabalho da empresa é com o transporte de documentos. “Eliminamos a obrigatoriedade de assinatura no smartphone do colaborador, como forma de proteção não apenas do cliente como do funcionário também”, explica Luiz.
O grande diferencial da empresa em comparação aos demais serviços de entrega é a confiabilidade em relação ao motoboy que realizará o trabalho. “Todos os motoboys, motoristas e ciclistas que fazem entrega pela Fox Express são registrados em carteira, ou seja, funcionários da empresa. Com essa atitude, o cliente que nos contrata tem a segurança, o respeito em relação ao profissional e ao serviço realizado”, afirma Luiz.
Nesse período, desde o final de março quando Curitiba entrou no isolamento social, tivemos um aumento significativo na demanda. “Nosso aumento de atendimentos passou a ser de pessoas físicas, muitos clientes que nunca tinham usado nossos serviços, passaram a nos procurar”, salienta. Segundo Luiz, a Fox Express tem recebido muitas ligações questionando se os serviços de entrega estão normais. “Quando confirmamos, muitos respiram aliviados por poder contar com o serviço e não precisar sair de casa”, enaltece.
A Fox Express está há 20 anos no mercado. A empresa ultrapassou a marca de cem colaboradores. Acrescentou ao portfólio de serviços oferecidos o transporte de cargas maiores com veículos utilitários. Somou-se a isso o transporte executivo em carros especialmente adquiridos para este fim. Em 2009 inovou ao treinar ciclistas para entregas em locais cujo acesso é difícil até para motos. Em 2017 construiu um Centro de Distribuição para a área da logística. Em 2018, iniciou um trabalho de prospecção de clientes da área de saúde, uma vez que a empresa conquistou diversas certificações para este tipo de transporte. “Existe uma grande diferença entre a Fox e qualquer outro aplicativo. A grande massa de entregas, as empresas usam motoboys autônomos para fazer o trabalho. Na Fox Express nossos condutores são funcionários, registrados em carteira, em regime CLT. Enquanto nós proporcionamos garantias e condições normais de trabalho, esses aplicativos mantém os motoboys desamparados”, explica Luiz. Se você andar pelas ruas e observar, vai notar aglomeração de motoboys de aplicativos em banco de praças públicas ou debaixo de pontos de ônibus, ou em estacionamentos de supermercados e farmácias, até mesmo em imóveis abandonados isso acontece. Essa condição nos incomoda, mas para resolver isso, a população precisa se conscientizar. São os contratantes que alimentam esse cenário nocivo ao próximo. Nossa consciência está tranquila porque acreditamos que nosso modelo de negócio não está focado apenas no patrão e sim em todos os colaboradores que fazem o negócio acontecer”, finaliza Luiz.
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