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Durante o período de pandemia no Brasil, a venda de produtos saudáveis, integrais e orgânicos vêm crescendo significativamente. A razão, segundo especialistas do varejo, é a preocupação com a saúde e a implantação de hábitos mais saudáveis durante o momento de restrições sociais no País. A Euromonitor, consultoria de pesquisa internacional localizada em Londres, afirma que as vendas deste tipo de alimentos atingiram uma marca de R$100 bilhões no Brasil no último ano, mostrando um crescimento de 3,5% em comparação a 2019. No primeiro semestre de 2021, a tendência seguiu forte, firmando que o consumo voltado a esse tipo de segmento alimentício tende a ser mantido para os próximos meses.
Mesmo sendo um hábito que se fixou junto da Geração Z (maioria da população atual), o costume já está sendo bem adotado por outras gerações, até mesmo pelos Baby Boomers, que são os nascidos até meados dos anos 60, conforme aponta a principal pesquisa da área, a Nielsen. Segundo o levantamento, os consumidores estão em busca de uma alimentação mais saudável e funcional, a fim de reduzir os riscos de doenças e agregar qualidade de vida. Desta forma, itens e produtos com grande teor de fibras (36%), proteínas (32%), integrais (30%), que sejam fortificados com cálcio (30%) e vitaminados (30%), foram os principais apontados pelos entrevistados.
Ainda dentro do segmento, dezenas de indústrias brasileiras confirmam a otimista fase do setor. Entre elas, está a Da Magrinha, indústria e comércio de produtos naturais e saudáveis, que está entre as marcas que mais crescem no País e que aposta no conceito 100% integral. Segundo o diretor comercial da empresa, Fernando Ramos, com o período pandêmico em que a saúde está em voga, a relação de alimentos saudáveis ficou mais evidente. “Isso representa uma mudança no comportamento da população, como os adeptos de produtos mais saudáveis, vegetarianismo, entre outros. Existe também a preocupação em relação as embalagens e respeito ambiental. São novos hábitos de consumo e estilos de vida que, dentro da realidade da pandemia, passaram a ser determinantes para uma influência na tendência e no hábito alimentar do brasileiro em 2020 e que segue em 2021. Neste Dia Nacional da Saúde, nós, que promovemos ela por meio de nossos produtos, comemoramos essa propensão”, explica.
Outro ponto que comprovou essa mudança para o segundo semestre de 2021, foi o levantamento divulgado pela consultoria especializada Galunion, no “Food Trend Report 2021”, que apontou as cinco principais tendências para o mercado de alimentação neste ano, sendo a preocupação com a saúde (corpo e mente) em primeiro lugar, destacando oportunidades de mercado para alimentos que tragam benefícios funcionais, como melhora da saúde intestinal, melhor absorção de vitaminas e que ajudem também no próprio processo de imunização.