Para não ter dor nas costas é preciso se movimentar

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Improviso, falta de ergonomia e a despreocupação com seu local de trabalho podem estar contribuindo para o aumento das queixas relacionadas a dores nas costas durante esses meses de pandemia. A dor nas costas é um mal que, normalmente, atinge em torno de 80% da população mundial, e a tendência é de aumento dessa quantidade de pessoas, devido aos últimos sete meses. Está relacionada principalmente a um certo relaxamento da postura. É o que explica o médico ortopedista especialista em coluna e intervencionista em dor, Jonas Lenzi (CRM-PR 23612 / RQE 1812), do Pilar Hospital.

“O que vemos nas consultas médicas, ultimamente, é uma crescente reclamação de que o home office piorou bastante a dor, principalmente, aquelas relacionadas à coluna cervical. Falta ergonomia, mas, principalmente, a continuidade de uma rotina de cuidados por parte das pessoas, já que muitas passam o dia trabalhando no sofá de casa, do sofá vão para a cama, com notebook no colo e assim passam suas horas de trabalho, de lazer e de descanso. Não há coluna que aguente sem reclamar”, comenta o médico.

Segundo Dr. Lenzi, outro agravante é a diminuição das atividades físicas. “Quando as pessoas precisam sair de casa para trabalhar havia um mínimo de movimentação e atividade, pelo menos uns 1500 passos por dia, para pegar o ônibus, chegar à empresa, sair para almoçar, subir uma escada ou outra. Agora, nem isso as pessoas fazem. São muitos meses de efeito cumulativo que acabam criando condições que facilitam o surgimento da dor”, diz.

O especialista comenta que não há consenso e nem números exatos, mas quem quer diminuir a dor nas costas – ou evitá-las – precisa aumentar os cuidados em casa. “Realmente não há um consenso, ficar muito tempo sentado, deitado ou em pé, independentemente da posição, é ruim para o corpo. O problema é justamente ficar muito tempo na mesma posição. Assim, para manter uma rotina mais saudável e equilibrada para o corpo, levante e se movimente a cada 30, 40, 60 minutos, no máximo. Tente caminhar, mesmo dentro de casa. A recomendação médica é que a pessoa precisa se movimentar”, avalia.

Sete meses de má-postura cobram a conta agora. O médico diz que é preciso ter cuidado, também, com a automedicação. “O isolamento e o medo de sair de casa fizeram com que muitos adiassem o retorno às rotinas ou mesmo a busca por auxílio médico. Consequentemente, muitas pessoas passaram a usar algum remédio que já possuem em casa, ou que já conhecem. O problema é que tomar uma medicação por um longo tempo, mas continuar com a postura ruim, não resolverá as dores. Além disso, por exemplo, o uso de anti-inflamatório, por um longo período, pode causar outros problemas, como insuficiência renal e cardíaca”, conta.

Assim, uma atitude importante seria melhorar a postura, se movimentar e, se a dor persistir por bastante tempo, por mais de uma semana, por exemplo, procurar auxílio médico. “Se a pessoa está cuidando e não melhorou, se teve um trauma, ou algum outro sintoma, como perda de peso involuntária, febre, ou se está acima dos 50 anos, tem que investigar a origem dessa dor. Também é importante procurar avaliação médica quando a dor for nova ou adquirir novos padrões ou se houver irradiação para braços e pernas, perda de força e amortecimento neles”, avalia.

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