Coluna da Dindi :: Rafa Salomon

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Super Heróis da Amizade contra o bullying

Os Super Heróis da Amizade invadiram o Colégio Santo Anjo para combater o bullying e ajudar as crianças a entenderem que o respeito às diferenças, a empatia e a solidariedade fazem a vida muito mais feliz.  A missão de “Destruir o Bullying do planeta!” movimentou uma semana inteira das crianças, que desenhando, pintando e colando “criaram” alguns super-heróis: Super-Respeito, Super-Apelido, Super-Harmonia, Super-Igualdade e Super-Amizade. Diariamente, em leituras e em rodas de conversa, elas aprenderam a evitar brigas e a reconhecer comportamentos que os super-heróis combatem.

O objetivo do Colégio Santo Anjo – que tem quatro unidades em Curitiba, com 2,9 mil alunos do Berçário ao Ensino Médio – é criar um ambiente saudável e seguro em sala de aula, dando liberdade às crianças para errar, pedir ajuda ou desabafar.

“A palavra bullying vem da expressão “bully”, em inglês, que significa “brigão”, e diz respeito a comportamentos que algumas pessoas têm com as outras que não são legais. A infância é a fase ideal para ensinar a resolução saudável de conflitos em oposição à violência”, explica Adriane Cristina Wzorek, assessora pedagógica do Santo Anjo.

No último dia do projeto, os pequenos do Fundamental I receberam certificados de Heróis da Amizade e foram fantasiados como seus super-heróis favoritos.

Como identificar a prática do Bullying

Como sabemos, os apelidos e xingamentos frequentes são a forma mais comum. As pessoas rotulam seus colegas a partir de características físicas: gordo, magro, baixinho, quatro-olhos, entre outros. Além disso, quando um dos alunos não realiza certas tarefas tão bem quanto os outros, este também sofre diminuição. É necessário, portanto, atentar-se à exclusão.

Violência física e fofocas são outras formas de bullying. Caso as atitudes não sejam pegas em flagrante, há sinais de que uma criança pode estar sofrendo bullying: relutância para ir à escola; queda do desempenho ou até mesmo regressão no aprendizado; ansiedade ou medo de ficar junto com os colegas; súbita agressividade; queda da autoestima. É normal que a criança não conte sobre o problema, pois provavelmente, sentirá que merece a represália dos colegas, já que também identifica em si mesma o motivo das implicâncias.

Quais os motivos do bullying?

O Colégio Santo Anjo orienta os professores a estarem sempre atentos para identificar as atitudes o quanto antes. É necessário identificar se o comportamento se qualifica como bullying ou não, procurando conhecer a dinâmica familiar de cada aluno. As agressões podem ser resultado, entre outros fatores, de cobranças e expectativas muito altas dos adultos (muita exigência por parte da criança, que recebe críticas com frequência e é pouco elogiada, levando-a a ter baixa autoestima e sentir-se sempre incapaz); falta de limites e mimos em excesso (para compensar a ausência, muitos pais oferecem permissividade excessiva ou compram presentes para qualquer desejo da criança, que não aprende a lidar com limitações e frustrações); problemas de desenvolvimento cognitivo ou emocional, dificuldades de relacionamento ou experiências traumáticas (como agressão ou abuso).

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